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quarta-feira, 16 de outubro de 2019
Escolas Analógicas e Estudantes Digitais Nossos sonhos não cabem na escola atual!
Primeiro foi o rádio e depois a TV que revolucionou a comunicação mundial. Em 1970, alguns Brasileiros puderam assistir à Copa do Mundo na TV em cores pela primeira vez. Com o passar dos anos, novas tecnologias de transmissão de TV foram incorporadas. TV de tubo, LCD, LED, até que chegamos ao fim da transmissão analógica. Hoje, já faz parte da rotina das famílias assistir seus programas de TV baseado em uma nova tecnologia, a digital.
O mundo está muito diferente, a internet chegou para ficar e vem ocupando espaços que até então eram inimagináveis. Atualmente temos cerca de 310 milhões de celulares em uso para 210 milhões de habitantes no Brasil, uma média de quase dois aparelhos por pessoa.
Essa tecnologia globalizou a nossa vida, colocou todas as informações em nossas mãos. Uma criança de 7 anos tem mais informação que um senhor de 70 anos de poucas décadas atrás, o que permite a universalização do conhecimento. Basta um click e tem-se diversos livros gratuitos online, vídeo-aulas no Youtube, todos os tipos de informação e pesquisa no Google e etc.
Mas não é de hoje que nos deparamos com escolas vazias, especialmente às sextas, vésperas de feriado ou em qualquer outro dia que se ache motivo ou desculpe para faltas às aulas. E, não só, os índices de evasão escolar estão, principalmente, no ensino médio, a cada dia maior. Será que nossa geração é desinteressada, não tem curiosidades científica ou culturais?
A verdade é outra. Os estudantes estão fugindo da escola porque ela não os atrai. Sendo passivas, não se utilizam de dinâmicas pedagógicas motivadoras e transformadoras. Educação pressupõe ação. O “cuspe e giz” é do século passado, as unidades de ensino são analógicas, como no século passado. Enquanto estamos na era digital, quando mais de 80% dos jovens se utilizam de celulares, professores ainda estão na era do “ditado”. Ao entrarmos na escola, somos obrigados a guardar o século XXI no bolso. Vivemos a relação, “professor fala e aluno escuta”, e o aluno que tente compreender que aquela bolinha desenhada na lousa pela professora é uma célula.
Temos um ensino fraco, automatizado, como fôssemos maquinas de copiar e colar, os jovens tratados como indivíduos como números que recebem notas. Suas potencialidades e sua inteligências não são valorizadas. Não sabem, alguns educadores, esses que elaboram políticas de educação, que uns indivíduos se interessam por uma coisa, outros por outras. Uns tem facilidade lendo, outros ouvindo; mas que todos aprendem se utilizada uma pedagogia mais dinâmica, como o teatro, por exemplo, e ferramentas digitais.
Nossos sonhos não cabem dentro de um prédio de concreto que busca reproduzir e perpetuar um sistema desigual, somos maiores e nossas necessidades são do tamanho do mundo. Queremos ir para a escola para pensar e agir. A cada 23 minutos morre um jovem no Brasil. Quantos desses poderiam, através da educação, ter suas vidas transformadas?
Por Marcio Aurelio e Isaac Santos
quinta-feira, 23 de maio de 2019
Evasão Escolar
Educação é uma coisa que me preocupa muito, por isso sempre estive envolvido no movimento estudantil. Não tenho postado muito porque tenho estudado bastante, pois vou começar a faculdade agora no segundo semestre.
Fico muito triste em saber que nem todos os jovens como eu, conseguem terminar os estudos. O Brasil é um dos campeões mundiais em jovens que abandonam os estudos. A isso os especialistas chamam de EVASÃO ESCOLAR. Em média, 24,1% dos alunos não concluem o Ensino Fundamental até os 17 anos. Nesse quesito, só perdemos para a Bósnia e das ilhas São Cristóvão e Névis (nunca tinha ouvido falar nesse país!), no Caribe.
Para termos uma ideia da gravidade da situação brasileira, quase a metade dos jovens com 19 anos não terminam o ensino médio.
Quase um milhão e meio de alunos abandonam o ensino fundamental antes de terminar. E por que será que isso acontece? Será que a molecada não está querendo estudar ?
As causas são bem variadas, e, a principal delas, é a pobreza que leva a dificuldade de acesso à escola, a falta de transporte, a desmotivação pela ausência de atividades esportivas e culturais, e o métodos de ensino do século passado, do tipo “lousa e giz”. Além disso, na grande maioria das vezes, os jovens têm que trabalhar para ajudar a família.
Daí, todo ano, o Brasil perde R$100 bilhões em consequência desse alto nível evasão escolar. Estar fora da escola não é só prejudicial para o jovem, é prejudicial para toda a sociedade e gera impacto no nosso dia a dia de forma muito concreta! Jovem na rua é sinônimo de problema e criança tem que brincar e não trabalhar!
Precisamos reverter esses números com urgência, antes que outros jovens e adolescentes resolvam abandonar as escolas. Isso pode ser feito de diversas formas, como a implantação de novas atividades escolares, de maior incentivo ao esporte, à musica, à cultura, dentre outros.
Vocês já imaginaram todo esse pessoal adulto sem ter estudado direito? Viram profissionais sem qualificação e, o pior, sem noção do que é cidadania, dos seus direitos e deveres dentro da sociedade!
Vou deixar aqui embaixo algumas fontes de consulta se vocês quiserem se aprofundar mais no tema, ok?
Um abraço a todos
FONTE: MEC/ INEP/ DEED / TODOS PELA EDUCAÇÂO/ POLITIZE
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